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Escola Gracinha abre as atividades do Festi Li com a peça Manuela
01/07/2016

Neste ano, a Associação Pela Família completa 60 anos da sua fundação jurídica e, para comemorar, foi criado o Festi Li, Festival Literário da ASPF, que terá abertura oficial no dia 03 de setembro e encerramento em 30 de setembro, ambos na Escola Nossa Senhora das Graças, o Gracinha. O Festi Li contará também com uma extensa programação paralela com eventos nas diversas unidades da Associação Pela Família.

Como primeiro evento da programação paralela do Festi Li, nos dias 14, 15 e 22 de junho, a escola Gracinha (ENSG) recebeu a Companhia do Feijão, que realizou um espetáculo de abertura da melhor qualidade. Interpretada pelos atores Lincoln Antônio, que também é músico, e Vera Lamy, a peça Manuela foi encenada para o 6º ano e para a 3ª série do Ensino Médio.

A peça conta uma história de amizade entre o escritor Mário de Andrade, um dos maiores escritores brasileiros do século XX, e sua máquina de escrever, apelidada de Manuela, em homenagem ao escritor e amigo Manuel Bandeira. Em 2015, o espetáculo foi indicado ao prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte de melhor dramaturgia.

Ao final da peça, a plateia foi convidada pelos atores a subir ao palco para ter contato com uma máquina de escrever. Para muitos alunos aquela foi a primeira aproximação de um mundo analógico que parece tão distante. Assim, eles puderam conhecer a Manuela e as memórias que ela registrou.

O Festi Li, além de um Festival Literário, é um evento que estimula a pluralidade de linguagens artísticas e experiências culturais. Acompanhe a divulgação nos próximos meses para saber mais sobre o Festival. E não se esqueça de marcar na agenda: no dia 03 de setembro é a abertura oficial do evento. Esperamos por você!

Confira o relato dos alunos sobre a peça!

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A Viola estava tocando piano e parecia o Mário de Andrade. Adoramos quando a Manuela colocou os dedais para fingir ser a máquina de escrever! Achamos muito criativo o modo como foi encenado, os dedais como teclas, o sino fazendo o barulhinho da máquina e a tinta vermelha no cabelo…” Clara e Pietra, 6º B

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Uma coisa que achei muito legal foi quando cantaram músicas brasileiras, pois o Mário sempre defendeu isso. Também gostei das cartas, porque o Mário amava mandar cartas.” Maria Eduarda, 6º A

Achei a dramatização da atriz, a fita na boca, o cenário com a rede e os livros… tudo incrível! Amei!” Júlia Zílio, 6º C

Incrivelmente sonorizada, com apenas dois atores no palco, a peça consegue traduzir os diferentes sentimentos da obra de Mário de Andrade, enquanto traz parte das viagens do autor pelo Brasil com as canções no piano e diversas percussões.” Gabriel B. Freire, 3ªA